Crédito: Nasa/Divulgação

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) recebeu ontem,23, propostas de sete empresas para explorar satélites brasileiros. Segundo comunicado da agência “a nova licitação possibilitará aumentar a capacidade satelital brasileira para atender as atuais demandas no setor e aquelas antecipadas em função de grandes eventos, tais como a Copa do Mundo e as Olimpíadas”. O contrato da concorrência, no entanto, garante até quatro anos para que os satélites entrem em operação.

O processo de concorrência é para operar posições orbitais em nome do Brasil registradas na União Internacional de Telecomunicações (UIT), agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para o tema. O país pode ocupar até quatro novas posições.

Sete empresas apresentaram, nesta terça-feira, 23, propostas para a exploração. O preço mínimo estabelecido por posição é de R$ 3.945 mil. Os satélites deverão cobrir 100% do território brasileiro e dedicar pelo menos 25% da capacidade para atender o mercado brasileiro. Os direitos de exploração serão conferidos por 15 anos, prorrogáveis uma única vez. Uma mesma empresa poderá obter até dois dos quatro direitos licitados.

Entre as empresas que apresentaram propostas estão as controladoras de TV por assinatura via satélite: Sky Brasil e a Star One (da Embratel). As outras propostas são da Intelsat Brasil Serviços de Telecomunicações e SES DTH do Brasil, Hispamar Satélites, HNS Americas Comunicações, Eutelsat do Brasil. Todas essas empresas já operam transmissão via satélite no Brasil.

Assim como no caso do recente leilão do aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN), as autoridades governamentais esperam que a possibilidade de lucro gerado pela Copa do Mundo faça as empresas ganhadoras das concorrências cumprirem suas obrigações antes do tempo estabelecido pelo contrato.