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Doze ativistas presos antes da final da Copa são soltos pela justiça do Rio de Janeiro

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Protesto contra a Copa do Mundo na Praça Saens Peña, Zona Norte do Rio de Janeiro, durante a Final da Copa do Mundo. Os manifestantes pretendiam seguir em direção ao Estádio Maracanã, mas foram impedidos por um forte esquema de segurança. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil.

Protesto contra a Copa do Mundo na Praça Saens Peña, Zona Norte do Rio de Janeiro, durante a Final da Copa do Mundo. Os manifestantes pretendiam seguir em direção ao Estádio Maracanã, mas foram impedidos por um forte esquema de segurança. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil.

A Justiça do Rio de Janeiro concedeu, na tarde dessa terça-feira (15), habeas corpus para 12 dos 19 ativistas presos no sábado anterior, véspera da final da Copa do Mundo. Eles são acusados de planejar protestos violentos no dia de encerramento do Mundial. O anúncio da soltura foi feito durante um ato em frente ao Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ). Os manifestantes comemoraram.

Na segunda-feira (14), TJ-RJ negara um habeas corpus coletivo aos ativistas impetrado pelo Instituto de Direitos Humanos (DDH), além de pedidos individuais do Sindicato de Jornalistas e da Comissão de Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil. A prisão preventiva dos ativistas tem duração até o dia 17.

Dos 19 detidos, 17 foram presos pela investigação da Polícia Civil e duas pessoas foram presas em flagrante por porte de arma irregular e drogas durante a operação. Entre os ativistas detidos está Elisa Quadros Pinto Sanzi, 28 anos, conhecida como Sininho. Ela foi detida em Porto Alegre, na casa do namorado, segundo informou Polícia Civil do Rio Grande do Sul.

Ação semelhante ocorreu na véspera da abertura do Mundial. Na ocasião, 10 ativistas foram levados para a Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) na Cidade da Polícia, para prestar esclarecimentos. Segundo a polícia, eles seriam ligados ao movimento Black Bloc. Entre eles, também estava Sininho.

Presos em São Paulo
Na capital paulista, dois ativistas também estão presos. Fábio Hideki Harano e Rafael Marques Lusvargh foram detidos durante um protesto contra a realização da Copa do Mundo no dia 23 de junho.

Manifestação durante a final
Pouco antes do início da final da Copa do Mundo, grupo de pouco mais do que 400 pessoas organizou um protesto contra a realização do evento nas proximidades do Maracanã. Os manifestantes pretendiam seguir em direção ao estádio, mas foram impedidos por um forte esquema de segurança.

O ato acabou em confronto entre as forças de segurança e os manifestantes. Durante a ação, pelo menos 14 jornalistas foram agredidos, todos pela polícia, segundo levantamento da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo.

Ao todo, mais de 25 mil homens das forças de segurança do estado, do governo federal e do município trabalham na operação. A festa de encerramento contará com a presença da presidenta Dilma Rousseff e chefes de Estado e de Governo. Antes, ao meio-dia e meia, a presidenta Dilma oferece um almoço aos líderes internacionais, no Palácio Laranjeiras, residência oficial do governo do Estado.

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