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Ministério Público Federal pede paralisação de obras no Maracanã

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Complexo do Maracanã antes do início da reforma

O Ministério Público Federal (MPF) entrou ontem (1º) na Justiça com uma ação civil pública pedindo a paralisação das obras de reforma da marquise do Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã, no Rio de Janeiro. A ação solicita ainda a reconstrução da marquise antiga, que está sendo demolida. O pedido deve ser julgado até sexta-feira, 5, segundo avaliação do MPF.

O MPF pede que a Justiça aplique uma multa diária de R$ 500 mil, caso a Empresa de Obras Públicas do Estado (Emop) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) continuem com a demolição. Outra multa diária, de R$ 1 milhão, é solicitada caso a marquise não seja reconstruída.

A ação está baseda no tombamento pelo Iphan  do Maracanã em 2000, o que impediria modificações que alterem a arquitetura do etádios, como é a demolição da marquise.

A Emop informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que ainda não foi notificada sobre a ação do Ministério Público. Já o Iphan, que autorizou as modificações no Maracanã, discorda do MPF.

Segundo a assessoria de imprensa do instituto, o Maracanã não foi tombado por sua arquitetura, mas por sua importância etnográfica, isto é, por ser palco de uma manifestação cultural brasileira. Sendo assim, não há motivo para impedir as mudanças no estádio, por mais radicais que sejam.

Para o Iphan, as alterações do estádio são importantes para que ele continue sendo usado pela população e, assim, justifique seu tombamento etnográfico. A assessoria de imprensa do órgão lembra que já foram feitas outras modificações importantes no estádio em anos anteriores, como o fim da geral e a colocação de cadeiras nas arquibancadas.

com informações da Agência Brasil

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