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Nuzman é reeleito e pode completar 21 anos a frente do COB

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Carlos Nuzman, 70 anos, é reeleito para a presidência do COB.

Carlos Nuzman, 70 anos, é reeleito para a presidência do COB. Foto: Tânia Rêgo/ABr

Carlos Arthur Nuzman foi reeleito pela quarta vez para presidência do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) no último dia 5 de outubro. Com a recondução ao cargo o ex-jogador de Vôlei pode completar 21 anos na presidência da entidade caso complete seu mandato que se encerra meses após a realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.

A eleição de Nuzman foi tranquila, com trinta votos favoráveis e apenas um voto contrário, de Eric Maleson, presidente da Confederação Brasileira de Desportos no Gelo (CBDG). Vinte e oito confederações votaram a favor da reeleição, assim como os dois membros nato do COB: João Havelange, ex-presidente da FIFA, e André Richer, que presidiu o COB entre 1990 e 1995 e ocupa a vaga de vice-presidente de Nuzman desde essa data. Ainda houve duas confederações que não compareceram a votação: Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Confederação Brasileira de Vela e Motor (CBVM).

O jornalista José Cruz, especializado em cobertura de política de esporte, fez um pequeno levantamento do histórico de alguns dos eleitores de Nuzman.

Em sua campanha, Nuzman listou seis metas para o período de 2013-2014:

  • Colocar o Brasil entre os dez primeiros países pelo total de medalhas no Rio 2016 – TOP TEN
  • Em parceria com as Confederações e o Ministério do Esporte, executar o Programa Estratégico Olímpico 2016 elaborado pelo COB, que é um conjunto de projetos criteriosos e detalhados para cada modalidade
  • Ampliar o número de atletas capazes de conquistar medalhas
  • Aumentar o número de medalhas nas modalidades em que já temos tradição de conquistas olímpicas
  • Conquistar medalhas em novas modalidades
  • Intensificar a utilização das Ciências do Esporte na preparação dos atletas
  • Consolidar um novo patamar do esporte de alto rendimento no país a partir de 2016

Proposta do Governo
Pelo menos no discurso, o COB parece alinhado ao governo federal que, em meados de setembro, lançou o Plano Brasil Medalhas 2016, que também coloca como meta o Brasil entre os 10 primeiro países no quadro de medalhas nos Jogos Olímpicos disputados na capital carioca. A meta para o esporte Paraolímpico é ainda mais ambiciosa: quinto lugar no quadro de medalhas.

Para atingir esse objetivo o governo federal investirá mais um bilhão de reais em esportes de alto rendimento, dos quais dois terços sairão do Orçamento Geral da União (OGU) e um terço de investimentos das empresas estatais. Esses recursos serão somados ao R$ 1,5 bilhão do orçamento anual do Ministério do Esporte e a fontes de financiamento com a Lei Agnelo/Piva e a Lei de Incentivo ao Esporte.

Uma resposta a Nuzman é reeleito e pode completar 21 anos a frente do COB

  1. Fredy Tejada disse:

    Entristece-me ver nosso país com quase duzentos milhões de habitantes ter somente uma pessoa capaz de conduzir o COB por 21 anos…
    Desconheço a competência desse Senhor, mas a história nos ensina que a alternância no poder é mais do que salutar…

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