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Operação Lava Jato desencadeia ações de combate à corrupção em vários países da América Latina

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A operação Lava Jato tem dominado o noticiário brasileiro desde que foi deflagrada, em março de 2014, com a prisão de empresários e políticos. As últimas ações, porém, devem tornar a investigação uma das primeiras cooperações latino-americanas de combate à corrupção.

Em extensa matéria publicada no último dia 20/7, a agência Reuters ouviu representantes de governos de quatro países da região: Colômbia, Equador, Panamá e Peru.

Segundo a reportagem da agência, a prisão de dirigentes das construtoras Odebrecht, Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão foi o gatilho para que os países começassem a investigar os contratos que essas empresas mantêm com seus governos. Somente o Panamá não teria iniciado uma investigação sobre a ação dessas empresas.Mesmo assim, a procuradora-geral daquele país, Kenia Porcell, disse à agência de notícias ter recebido um pedido de cooperação de promotores brasileiros.

Já o procurador-geral peruano, Pablo Sánchez, não apenas informou que está conduzindo investigações próprias sobre as ações dessas empresas no seu país como anunciou que ainda fará uma visita ao Brasil para coletar documentos e entrevistar testemunhas.

“A mensagem que o Brasil está dando com uma investigação dessa escala – que vai ecoar se encontrarmos provas aqui – é uma clara batalha contra a corrupção na região”, disse Sánchez à reportagem.

Uma das obras sob suspeita é a construção de uma rodovia que ligaria a Amazônia brasileira até os portos do Oceano Pacífico. O lado peruano da rodovia está sendo construído por diversas das maiores empreiteiras brasileiras, incluindo divisões locais da Odebrecht, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão.

Leia a reportagem da Reuters na íntegra

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