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Segunda reunião do comitê local dos Jogos Limpos em Salvador elabora plano de trabalho

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A segunda reunião do Comitê dos Jogos Limpos em Salvador foi realizada nesta segunda-feira (25), na sede do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado da Bahia (CREA-BA).

O foco do encontro, que reuniu representantes do Instituto Ethos, CREA-BA, IAB, SESI, UFBA, Cáritas Brasileira, Movimento Nossa Salvador e Auditoria Geral do Estado, foi a construção de um plano de trabalho coletivo e a busca para garantir a transparência dos investimentos feitos para a Copa 2014 e Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.

Segundo a coordenadora de políticas públicas do Instituto Ethos, idealizador da ação implementada em nível nacional, Christiane Sampaio, o objetivo da criação dos comitês em cada cidade sede dos Jda Copa de 2014 é garantir a transparência e fiscalização dos recursos utilizados para a viabilização das obras de infraestrutura que antecedem à realização dos eventos.

Dentre as ações apontadas como prioritárias pelo Comitê local está a criação de um “mapa de riscos” cuja finalidade é identificar tanto os custos reais das obras quanto as empresas contratadas, os impactos econômicos, sociais e ambientais.

Na busca por alternativas eficazes na disseminação das informações relativas aos conceitos previstos no Jogos Limpos., o professor e pesquisador de arquitetura da UFBA, Marco Aurélio Gomes, mostrou o trabalho realizado por meio do uso de blogs e das redes sociais. “Essas duas ferramentas auxiliam a sociedade na análise e no acompanhamento crítico do andamento das obras”, disse o arquiteto em referência ao blog “Observatório da Copa de 2014”.

Ações
O assessor do Crea-BA, Renato de Andrade, contextualizou, por meio de dados do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), o andamento das obras de ampliação que envolvem o porto e o aeroporto de Salvador, bem como relacionadas à mobilidade urbana (metrô). Ainda colocou a disposição do Comitê Jogos Limpos a infraestrutura do Conselho para a realização de reuniões e seminários.

A participação da Cáritas Brasileira é mobilizar os atores sociais visando o fortalecimento da participação da sociedade nesse processo, assim como aconteceu em ações como Ficha Limpa e Grito dos Excluídos. “Nosso interesse é estabelecer algum protagonismo para moradores de ruas, crianças em situação de vulnerabilidade e mulheres em situação de prostituição. É preciso pensar a cidade para que seja boa para seus habitantes e não só para acolher eventos”, ressalta a assessora da Cáritas, Cátia Cardoso.

A auditora geral do estado, Mirian Freitas, reconhece que a tentativa de o Estado em agir junto com a Prefeitura Municipal causou um retardo nas ações dos poderes públicos. Ela acredita que com a construção do Plano Plurianual (PPA) os projetos e orçamentos relacionados à Copa serão melhor esclarecidos.

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