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Sorteio das eliminatórias e protestos marcam sábado dedicado a Copa

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Neste sábado, dia 30, acontece a primeira cerimônia oficial da FIFA para a Copa do Mundo de 2014 na Marina da Glória, Rio de Janeiro. No mesmo dia, os Comitês Populares da Copa de São Paulo e Rio de Janeiro estão convocando atos contra os despejos provocados pelas obras para o evento e o presidente da CBF, Ricardo Teixeira.

O sorteio dos grupos para as eliminatórias da Copa do Mundo de 2014 custarão R$ 30 milhões em recursos da Secretaria de Estado de Esportes e Lazer do Rio de Janeiro e da RioTur, empresa da Prefeitura do Rio de Janeiro. O evento é organizado pela GeoEventos Marketing Esportivo, de propriedade da Rede Globo e do Grupo RBS de Comunicação, afiliado a Rede Globo na região sul do país. A TV Globo também tem a exclusividade da transmissão do evento.

Durante o evento o Aeroporto Santos Dumont ficará fechado por quatro horas durante o evento. A solicitação foi feita pelo Comitê Organizador da Copa para evitar interferências nos equipamentos de transmissão do evento. A cerimônia acontecerá na Marina da Glória, Zona Sul e será acompanhada por cerca de 200 emissoras de televisão, rádios e jornais. Segundo a Infraero, o horário de fechamento é das 14h às 18h e a maioria dos voos previstos será remanejada para o Aeroporto Tom Jobim, na Ilha do Governador.

Segundo Marcelo Edmundo, do Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas do Rio, comunidades estão sendo desalojadas para dar passagem às obras de infraestrutura para os jogos. “Um processo que ocorre com muita truculência, sem nenhum respeito às legislações em casos de despejo, remoção e reassentamento. Estamos percebendo que esse processo vai além de preparar a cidade para receber os jogos. É um processo de revalorização do solo urbano para especulação imobiliária”, disse, em entrevista à Radioagência NP.

O Comitê Popular de São Paulo criticou, em carta aberta divulgada na semana passara,  os rumos do futebol e a anulação do espírito esportivo em nome de interesses econômicos e políticos. “A Copa acelera dois processos já em curso: a repressão aos pobres e aos movimentos populares e a supervalorização fundiária. Isso em todas as cidades-sede da Copa”, aponta o documento. “A Copa não pode servir de pretexto para o aumento de políticas repressivas e contribuir para o agravamento de problemas como o da moradia”, pede o comitê.

Na cidade do Rio, a manifestação “Você pensa que a Copa é nossa?”, está marcada para este sábado às 10h, no Largo do Machado, na zona sul. O ato “Copa pra quem?”, será realizado em São Paulo, no mesmo dia e horário, em frente à estação Itaquera do metrô, na zona leste da capital paulista.

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