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B Team apoia campanha por reformas na FIFA

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Logo após o final da Copa do Mundo, um grupo de grandes empresários lançou uma campanha pedindo modernização e transparência na FIFA e na maneira de organizar o Mundial. Eles fazem parte do B Team, uma organização que quer engajar corporações e líderes globais e propor soluções para que conciliem receita e responsabilidade socioambiental.

O movimento foi lançado em junho do ano passado e é Liderado por Richard Branson, fundador do grupo de entretenimento e telecomunicações Virgin, e Jochen Zeitz, chairman da fabricante de artigos e roupas esportivas Puma. Entre os seus fundadores está o brasileiro Guilherme Leal, sócio-fundador do Instituto Ethos e membro do seu Conselho Deliberativo.

No texto de lançamento da campanha o grupo afirma que “o mundo mudou desde a fundação da FIFA em 1904. Agora a FIFA precisa refletir essas mudanças e implementar reformas completas que garantem fair play dentro e fora do campo.”

A principal estratégia do grupo é apelar para os patrocinadores da entidade máxima do futebol e as associações nacional do esporte para pressionarem por mudanças que já foram propostas pela Transparência Internacional ou pelo Comitê Independente de Governança FIFA.

Formado em 2011, esse comitê pediu uma reforma profunda na estrutura de poder da Federação Internacional. O relatório completo, em inglês, pode ser lido aqui.

Entre as propostas também estão:

  • Indicar pessoas de fora da FIFA para o seu Comitê Executivo
  • Limitar o número de mandatos para dirigentes da FIFA
  • Publicar os relatórios completos sobre as denúncias de compra de votos para a escolha das sedes da Copa do Mundo de 2018 e 2022.
  • Implementar medidas para que sejam respeitados os direitos dos trabalhadores e das comunidades locais dos países onde se realizam Copas do Mundo.

Com essas reformas, os líderes do B Team querem que a FIFA passe a ser uma liderança que incentive o jogo bonito, que “todos nós possamos ajudar a construir comunidades pacíficas, saudáveis e equitativas”.

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