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Autoridade Pública Olímpica passa a ser vinculada ao Ministério do Esporte

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O presidente da APO, Márcio Fortes (esq.) fala a imprensa junto com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo. Foto: José Cruz/ABr

A Autoridade Pública Olímpica (APO) passará a ser vinculada ao Ministério do Esporte e não mais ao Ministério do Planejamento. Segundo o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, essa foi uma determinação da presidenta Dilma Rousseff. A APO foi criada em março deste ano para coordenar as ações dos governos federal, estadual e municipal voltadas para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

A nova configuração organizativa da APO mostra um aumento da importância do Ministério do Esporte que, na administração de Orlando Silva, tinha perdido controle sobre a organização da olimpíada.

O orçamento previsto para a APO em 2012 é de R$ 80 milhões. Segundo o governo, os projetos estão sendo discutidos e o levantamento, com as atribuições de cada ente federativo, serão apresentados em março. “Vamos fazer o fechamento, temos de entregar até março, para definir qual é a parceria” disse Marcio Fortes, presidente da APO. A previsão era que a Matriz de Responsabilidade, documento contendo todas as obras planejadas para a realização do Rio 2016 e o nível de governo responsável pela coordenação do trabalho, estivessem prontas neste mês de novembro.

Embora tenha sido criada no início do ano, a APO ainda está sendo estruturada. A sede, no Rio de Janeiro, é provisória. Além disso, dos 181 cargos previstos, apenas 15 foram preenchidos. O decreto oficializando a vinculação ao Ministério do Esporte ainda não foi publicado.

A primeira reunião entre Aldo Rebelo, ministro do Esporte, e Fortes ocorreu na manhã desta quinta-feira (17/11). “O presidente fez um relato minucioso sobre a APO, as providências adotadas e os rumos que estão sendo tomados, visando à preparação do Brasil e do Rio de Janeiro para as Olimpíadas”, declarou Rebelo.

De acordo com Fortes, a situação é delicada, pois apenas 47% das instalações estão disponíveis. Essas obras foram feitas para o Pan-Americano e para os Jogos Militares. “Temos de manter isso. É um trabalho que não termina nunca. Se corre muito com as obras, depois fica uma situação complicada, porque temos de preservar.”

Com Informações da Agência Brasil

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