“Integridade e transparência no futebol brasileiro” será tema de debate na Conferência Ethos, com Alex Souza, William Machado e Juca Kfouri.  

O futebol brasileiro, único pentacampeão mundial e símbolo do “orgulho de ser brasileiro”, vem sofrendo goleadas dentro e fora dos gramados, principalmente por falta de gestão mais transparente nas entidades e clubes de futebol. A novidade é que altos dirigentes desse esporte vêm sendo presos ou postos sob investigação policial rigorosa. Vamos, com essas ações, conseguir promover uma gestão mais íntegra no futebol? Já houve avanços? Qual o posicionamento dos jogadores?

Estas e outras perguntas farão parte do debate “Integridade e transparência no futebol brasileiro”, que vai ocorrer na Conferência Ethos 360° – 2015, no dia 22 de setembro, às 14h10, no setor sudoeste do Golden Hall do WTC.

Os palestrantes convidados para este debate foram craques nos campos e agora se destacam como articuladores de um jogo mais limpo também fora dos estádios. O primeiro deles é Alex Souza, o habilidoso meia Alex, que brilhou no Coritiba, Palmeiras, Cruzeiro e Fenerbahçe, da Turquia. Hoje, ele é comentarista da ESPN e líder do Bom Senso FC. O outro é William Machado, ex-zagueiro e ex-gerente de futebol do Corinthians, hoje comentarista do SporTV e diretor da ONG Atletas pelo Brasil. Também participa desta atividade o renomado jornalista Juca Kfouri, comentarista da ESPN e colunista da Folha de S.Paulo.

A conversa entre os três vai abordar as conquistas já obtidas, graças a organizações como Atletas pelo Brasil, Bom Senso FC e Instituto Ethos, entre as quais as mudanças na Lei Pelé que garantem, por exemplo, o acesso dos sócios de um clube a todas as informações financeiras (salários dos jogadores, valores de patrocínio, destinação dos recursos da agremiação e muitas outras).

Outra legislação importante que já está em vigor e terá destaque no debate é a Medida Provisória nº 671, conhecida como MP do Futebol. Ela promove a renegociação das dívidas dos clubes com o governo federal, com contrapartidas de responsabilidade fiscal. Assim, não será mais permitido às diretorias lançar mão da “antecipação de receitas” previstas para serem realizadas depois do fim da gestão em curso, como as cotas relativas às transmissões de partidas pela televisão. O descumprimento da norma pode acarretar penas de até dez anos de prisão aos dirigentes.

Também é importante para o processo de transparência da gestão do futebol a entrada em vigor da Lei Anticorrupção Empresarial, pois agora as empresas patrocinadoras respondem pelos possíveis ilícitos praticados pelos clubes contra a administração pública.

Este debate é um bom motivo para todo torcedor sair da frente da TV e entrar em campo, vindo à Conferência Ethos 360° -2015.

Sobre o evento

A Conferência Ethos tem o desafio de anualmente reunir, por meio de conteúdo e diálogos de alto nível, presidentes, executivos, empreendedores e especialistas de diferentes setores da economia para discutir grandes ideias, refletir sobre perspectivas inusitadas e reciclar os clichês corporativos.

Todas as atividades acontecem num espaço único, o Golden Hall do WTC, em São Paulo, sem salas ou divisórias, permitindo que o público acompanhe uma ou mais atividades sem ter de se deslocar.

Em 2015, são esperados 1.200 participantes e 150 grandes líderes e especialistas que vão participar de uma programação dinâmica, com seis palcos, avançados recursos digitais e experiência de conhecimento e entretenimento. Por isso, o slogan deste ano é “Viva esta experiência”.

A Conferência Ethos 360° é uma realização do Instituto Ethos, com Patrocínio Ouro de Bradesco, Carrefour, Instituto C&A, Itaú e Siemens; Patrocínio Prata de Nestlé e Sesi; Patrocínio Bronze de Aché, Banco do Brasil, Basf, Caixa Econômica Federal, Correios, CPFL Energia, Disney, Elektro, One Health, Santander, Sebrae e Shell; e Parceria Institucional de Alcoa, Carrefour, CPFL Energia, Natura, Shell, Walmart.

Para saber mais sobre a edição deste ano da Conferência Ethos 360° e inscrever-se, acesse o site www.ce2015.org.

Por Cristina Spera, do Instituto Ethos