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Governador vai contratar auditoria independente para avaliar obras em Cuiabá

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Quase dois meses após o termino da Copa do Mundo, Cuiabá os problemas da cidade com as obras para o Mundial continuam. Os problemas com a construção da linha do Veículo Leve sobre Trilho (VLT) foram tantos que o governador do Mato Grosso, Silval Barbosa, já anunciou que a obra não deve ficar pronta neste ano, mas apenas no final de 2015.

Em julho deste ano, uma comissão do Tribunal de Contas do Estado do Mato Grosso (TCE-MT) lançou um relatório que alertava para rachaduras e possíveis problemas no projeto do VLT. Foram encontradas falhas estruturais em alguns dos viadutos construídos para a evitar o cruzamento entre carros e os VLTs e várias frentes de trabalho foram paralisadas.

O tribunal, na época, pediu uma auditoria das obras. Por meio de nota, Barbosa já anunciou contratação uma empresa especializada para verificar as ações em execução na capital e em Várzea Grande, onde fica o Aeroporto Marechal Rondon.

Na mesma nota, o governador mato-grossense também disse que vai exigir das empresas contratadas para as obras do VLT que arquem com as eventuais reconstruções. “Não daremos ‘aceite’ em obras se o parecer apontar falta de qualidade conforme a proposta original”, afirmou Barbosa.

O VLT de Cuiabá teve a licitação de maior valor entre todos os investimentos listados para a Copa do Mundo: R$ 1.477,6 milhões. O Consórcio VLT Cuiabá – Várzea Grande (constituído pelas empresas CR Almeida SA Engenharia de Obras, CAF Brasil Indústria e Comércio SA, Santa Bárbara Construções SA e Astep Engenharia Ltda) foi o escolhido para implementar duas linhas de VLT, com 22 km de extensão e 33 estações, foi vencida pelo que receberá pelo serviço R$ 1.477,6 milhões.

Problemas com o Aeroporto
No dia 1º de setembro, uma forte chuva arrancou parte do forro do teto do Aeroporto Marechal Rondon, o principal do Estado. De acordo com a assessoria de imprensa da Infraero, que administra o aeroporto e foi responsável pela contratação das obras, as placas foram levadas por ventos de velocidade entre 30 e 40 nós (o que equivaleria a velocidades entre 55 e 74 km/h).

Essa foi a segunda vez que ventos danificam o forro na área que passou por reformas para receber os turistas da Copa. Em julho deste ano, o mesmo problema aconteceu. Nenhuma pessoa se feriu.

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