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Informações sobre a Copa nos portais de transparência da CGU e do Congresso Nacional serão unificadas

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A Controladoria-Geral da União (CGU), o Senado Federal e a Câmara dos Deputados assinaram em meados de dezembro (18/12) acordo de cooperação técnica para garantir o intercâmbio de informações e a alimentação unificada da entrada dos dados nos portais criados por essas instituições para fiscalizar os gastos com a Copa do Mundo de 2014, as Olimpíadas e as Paraolimpíadas de 2016.

Os dois portais que promovem a transparência e o controle dos recursos federais alocados para a Copa: o da Controladoria-Geral da União (www.portaltransparencia.gov.br/copa2014) e o das comissões do Senado e da Câmara (www.copatransparente.gov.br), agora passarão a receber o mesmo conjunto de dados.

“Essa unificação dos dados dos portais é resultado dos debates que aconteceram na Câmara de Transparência da Copa 2014”, explica Felipe Saboya, do Instituto Ethos e coordenador nacional de mobilização do projeto Jogos Limpos. Segundo Saboya, as organizações da Sociedade Civil cobravam uma padronização das informações disponíveis nos portais governamentais, e os gestores pediam para não mais enviar dados sobre os investimentos na Copa 2014 separadamente para cada site. Esse debate começou na 3ª reunião da câmara, realizada em outubro de 2011 em Porto Alegre, mais de um ano antes da assinatura do acordo.

O Ethos é um dos representantes da sociedade civil da Câmara de Transparência, uma das nove câmaras organizadas pelo governo federal para debater a organização da Copa do Mundo de 2014.

De acordo com os termos do acordo, a parceria permitirá a utilização de interfaces compartilhadas para alimentação mútua dos sítios informatizados voltados para a fiscalização dos recursos federais alocados nos eventos esportivos, desenvolvidos pelos órgãos participantes; a realização de eventos para divulgação das informações, transparência e controle social dos empreendimentos; além do desenvolvimento de ações de treinamento.

Na avaliação do ministro-chefe da CGU, Jorge Hage “agora, as cidades-sede terão a vida facilitada e a população terá informações mais consistentes e atualizadas”.

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