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Líderes de ocupação próxima do estádio da Copa são recebidos por Dilma Rousseff

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A presidente Dilma Rousseff recebeu na última quinta-feira (8/7) cinco representantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) pouco antes de visitar a Arena Corinthians, em Itaquera, zona leste paulistana. O MTST organiza a ocupação de um terreno próximo do estádio em que será a abertura da Copa 2014.

Durante o encontro, os militantes apresentaram à presidente reivindicações para mudanças no programa Minha Casa, Minha Vida. De acordo com declarações do representante do grupo José Augusto de Amaral Rocha, a presidenta estudaria a possibilidade de desapropriação.

Os sem-teto pretendiam fazer um ato em frente ao Itaquerão, o palco do primeiro jogo do mundial, durante a visita de Dilma Rousseff. A manifestação foi suspensa pela promessa do governo federal em receber o movimento.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, também participou do encontro e conversou com o movimento sobre a ocupação Copa do Povo. Cerca de 1,5 mil famílias estão acampadas em um terreno a 4 quilômetros do estádio que receberá abertura do Mundial. “Estamos em diálogo com o movimento e também com o proprietário. O que queremos é que as pessoas possam apresentar as suas reivindicações pacificamente”, ressaltou Haddad sobre a reunião com o MTST.

A ocupação do terreno de 1500 metros quadrados na zona leste, começou no dia 2 de maio. Dois dias depois, o terreno foi batizado como Copa do Povo. No dia 10, as lideranças já suspenderam a construção de novos barracos, após mais de 4 mil família se instalarem no local. “O terreno já está cheio e saturado. A partir de agora, faremos uma lista de espera”, disse Guilherme Boulous, um dos coordenadores do MTST.

Uma audiência para conciliação entre os ocupantes, a empresa dona do terreno e o poder público está marcada para o próximo dia 23 de maio.

O MTST participou, junto com integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), na mesma quinta-feira dia 8/5, a ocupação da sede de três construtoras na capital paulista. O protesto também reclamava dos gastos com a Copa do Mundo. Essas empresas foram o alvo justamente por serem responsáveis por algumas das obras para o mundial.

Com informações da Agência Brasil

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