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Menores do que no ano passado, protestos contra a Copa do Mundo são realizados em todas as sedes

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Ato no centro do Rio de Janeiro no ultimo dia 12. Foto: Mídia Ninja

Ato no centro do Rio de Janeiro no ultimo dia 12. Foto: Mídia Ninja

Um ano atrás, no dia 17 de junho, milhões de brasileiros saíram às ruas para protestar pela redução das tarifas de transporte, contra a corrupção e a violência policial e também contra os gastos com a Copa do Mundo. Um ano depois, os protestos contra o Mundial continuam, mas atraindo bem menos participantes. Os relatos de confronto entre manifestantes e policiais, no entanto, persistem.

No dia do primeiro jogo do campeonato da Fifa, quinta-feira (12/6), foram realizados atos em todas as doze cidades-sede. Os maiores foram em São Paulo e no Rio de Janeiro, com cerca de 1.000 pessoas em cada um. Já em Manaus, apenas 40 pessoas participaram da manifestação, segundo informações da imprensa local.

Na avaliação do governo federal, menos de 4.000 pessoas participaram de todos os atos do dia 12/6. “Manifestações foram aquém das expectativas”, chegou afirmar a ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Ideli Salvatti.

Relatos de agressão aos jornalistas
Manifestante e policiais entraram em confronto em pelo menos quatro das manifestações de quinta-feira: em Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo. Durante esses atos, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) registrou 10 agressões aos jornalistas: cinco delas em São Paulo, duas no Rio de Janeiro, duas em Belo Horizonte e uma em Porto Alegre.

A entidade contabiliza desde maio do ano passado todos os casos de violência contra comunicadores em atos públicos, registrando de quem partiu a agressão e se foi intencional ou não. Somente um jornalista foi agredido por manifestantes. Sérgio Moraes, da Agência Reuters, foi atingido por uma pedra. Todas as outras ações partiram das forças de segurança.

De todos os relatos coletados pela Abraji, o que tem sido mais difundido pelas redes sociais é o de Karinny de Magalhães, ativista do Mídia Ninja. Ela foi presa enquanto transmitia o ato pelo celular. Na delegacia, segundo a ativista, os policiais a torturaram para que fornecesse a senha de seu telefone.

Os primeiros jogos da Copa nos estádios também motivaram novos atos em todas as cidades-sede. As manifestações, com exceção da do Rio de Janeiro, nunca atraíram mais de 1.000 pessoas. Mas o número de detidos foi alto.

Em Salvador, na última sexta-feira (13/6), cerca de 300 pessoas participavam da manifestação e 11 foram detidas após confronto com a polícia. Na segunda (16/6), em Curitiba, 14 pessoas foram detidas

Uma resposta a Menores do que no ano passado, protestos contra a Copa do Mundo são realizados em todas as sedes

  1. aracoelisilva disse:

    Acho desnescessarias estas manifestações durante a copa. vai resolver o que? Com copa ou sem copa o que iria melhorar no país? A corrupção sempre existiu e existirá. Então vamos curtir o evento na paz e harmonia porque eu e 90% dos brasileiros amamos futebol.

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