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Mobilidade Urbana é um dos desafios de Brasília para Copa

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Museu Nacional iluminado durante o aniversário de 51 anos de Brasília

Museu Nacional iluminado durante o aniversário de 51 anos de Brasília

Brasília enfrenta problemas estruturais no trânsito segundo o pesquisador de Transportes da Universidade de Brasília, Artur Morais. Para o pesquisados o aeroporto da cidade já está saturado e obras, como a do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que podem não estar concluídas até 2014.

“O transporte público em Brasília é malfeito, mal planejado e mal operado”, disse. “Quando você analisa os dados, percebe que a maioria das pessoas vai usar o VLT para fazer integração com outros transportes. É mais fácil fazer um corredor de ônibus direto entre as cidades [do Distrito Federal] e o plano piloto”, acrescentou.

Os quatro mil ônibus do DF transportam diariamente 1,2 milhão de passageiros. Ao todo, são cem linhas que ligam Brasília às demais cidades. O secretário de Transportes, José Walter Vazquez Filho, concorda que há problemas. E diz que é preciso haver mais investimento e presença do Estado no setor.

“Há falta de planejamento, de previsão, da presença do Estado”, disse acrescentando que a meta, agora, é fazer a racionalização das linhas. “Em agosto, vamos abrir licitação para contratar um sistema de GPS para controlar a frota”, comentou.

No Plano Diretor de Transporte Urbano do Distrito Federal e Entorno (PDTU), aprovado em abril pela Câmara Legislativa do DF, há a previsão de investimento de R$ 7,8 bilhões nos próximos dez anos para melhorias no transporte público. Uma das obras previstas é o VLT, estruturado, inicialmente, para ser um meio de transporte expresso do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek à W3 Sul e Norte, uma das principais avenidas da cidade.

O VLT teve as obras iniciadas, mas foram interrompidas por determinação da Justiça. A licitação começou a ser feita em 2007 e o cronograma previa a entrega de parte da obra este ano. Entretanto, em janeiro, a obra foi suspensa a pedido do Ministério Público. Além disso, há cerca de dois meses, a Justiça determinou o cancelamento da licitação feita com o consórcio Brastram e o reinício do processo por causa de irregularidades na licitação do projeto básico.

O governador Agnelo Queiroz anunciou a retomada da licitação ainda este ano. Enquanto isso, motoristas e pedestres terão de conviver com o canteiro de obras montado no final da W3 Sul e o desvio do trânsito no local.

O secretário de transportes, no entanto, admite que o VLT não estará completamente pronto até a Copa de 2014. “Entendemos que o VLT é uma saída porque pode ser usado, inclusive, em área tombada. Mas a conclusão das obras até a Copa está descartada. Pretendemos entregar até lá somente o trecho do Aeroporto ao terminal sul para fazer a integração com o metrô”, disse.

Outra obra que está pendente no Distrito Federal é a do Veículo Leve sobre Pneus (VLP), que vai ter dois trechos: o primeiro, ligando as cidades do Gama e de Santa Maria à Rodoviária do Plano Piloto e o segundo, ligando a Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) ao terminal de metrô da Asa Sul. A obra está orçada inicialmente em R$ 587 milhões e está parada.

No início de agosto, o Tribunal de Contas do Distrito Federal deverá julgar processo que trata de pendências técnicas para liberar a obra. O prazo para entrega é 18 meses a partir do início das obras. O responsável é o consórcio BRT Sul.

Já mais adiantado, o Projeto Linha Verde pretende ligar Ceilândia e Taguatinga à Rodoviária do Plano Piloto e tem, até agora, apenas a parte que corta a Estrada Parque Taguatinga (EPTG) relativamente pronta, com a duplicação da pista concluída. Mas, falta sinalização, implantação da ciclovia prevista no projeto e a licitação de 300 ônibus articulados que vão fazer o transporte público no corredor exclusivo. Esse trecho da obra foi orçado em R$ 306 milhões.

Com informações da Agência Brasil

3 respostas a Mobilidade Urbana é um dos desafios de Brasília para Copa

  1. terezinha disse:

    gostaria de saber porque os ônibus que fazem a linha setor/ceilandia-sul (311 E 551)

  2. terezinha disse:

    GOSTARIA DE SABER PORQUE OS ONIBUS (311 E 551) SETOR O W3-SUL E VICE VERSA, DEMORAM MUITO A PASSAR EU LEVO MAIS OU MENOS DE 3 A 4 HORAS POR DIA SO NAS PARADAS DE ONIBUS.ENQUANTO EU ESPERO O ONIBUS PASSAM VARIOS ONIBUS PARA SAMAMBAIA,GUARA,RECANTO DAS EMAS, CRUZEIRA ,ESTRUTURAL E AI POR DIANTE; E O SETOR O NADA DE PASSAR. O QUE PODE SER FEITO PARA MELHORAR A SITUAÇÃO? DA CEILANDIA PARA O PLANO PILOTO E A MESMA COISA. NA MINHA OPINIÃO DEVERIA DESTRIBUIR MELHOR OS INTINERARIOS .AO INVÉS DE COLOCAR MUITOS ONIBUS PARA OS LOCAIS QUE SITEI ACIMA,POR QUE NÃO REDISTRIBUIR MELHOR OS ITINERARIOS E TAMBÉM OS HORARIOS.LIBERAR POR EXEMPLO DE 20 EM 20 MINUTOS,PARA OS USUARIOS NÃO PASSAR MUITO TEMPO NAS PARADAS.

    • Renato Banks de Camargo disse:

      Olá terezinha! Eu suponho que a falta de ônibus para estas duas linhas que você citou na pergunta, seja por causa, da falta de demanda de passageiros durante is horários normais! As empresas ficam receiosas em mandar mais ônibus para estas linhas por ter o risco de não ter passageiros suficientes para cobrir o custo operacional do ônibus em operação! A empresa teme levar prejuízo em operar mais horários nestas duas linhas! As presas e o dftrans querem operar mais horários de ônibus mas linhas em que a demanda de passageiros é maior! A verdade mesmo, é que, enquanto este sistema de passagem integral continuar, sempre vai ter estas falhas no nosso transporte público daqui de Brasília e também do entorno! No meu ponto de vista; a única forma de resolver este problema no nosso sistema de transporte coletivo é implantar o sistema integrado de ônibus, igual ao sistema do expresso DF sul que está sendo testado no gama para o plano e de Santa Maria para o plano! Se tiver integração, aí sim, será possível acabar com este problema da falta de linha de ônibus! Pesquise sobre o projeto do vlp daqui do DF! Procure saber sobre o sistema integrado de transporte público!

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