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Morre, em Manaus, o sexto operário vítima de acidente de trabalho em obras da Copa 2014

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Sexta morte por acidente de trabalho aconteceu na Arena da Amazônia. Foto: Divulgação/Andrade Gutierrez

Sexta morte por acidente de trabalho aconteceu na Arena da Amazônia. Foto: Divulgação/Andrade Gutierrez

Faleceu na sexta-feira (7/2) Antônio José Pita Martins, de 55 anos, que trabalhava na obra da Arena da Amazônia. Martins foi atingido por uma peça do guindaste no momento em que o equipamento estava sendo desmontado.

Essa foi a sexta morte em decorrência de acidente de trabalho em obras para o mundial, e a terceira somente no estádio de Manaus.

O primeiro acidente fatal na Arena da Amazônica aconteceu em março de 2013, Raimundo Nonato Lima da Costa, de 49 anos, faleceu após uma queda dentro da obra da Arena da Amazônia. A outra morte no local foi em dezembro de 2013, quando Marcleudo de Melo Ferreira, 22 anos, despencou de mais de 30 metros de altura.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Construção Civil de Manaus, para garantir a entrega da obra no prazo, os trabalhadores se revezam em três turnos e com vários operário realizando horas-extras.

Outras mortes
Em novembro do ano passado, outro acidente envolvendo um guindaste vitimou dois trabalhadores, Fábio Luiz Pereira, de 42 anos, e Ronaldo Oliveira dos Santos, de 44, no estádio que está sendo construído para a Copa em São Paulo.

A primeira morte em obras da Copa aconteceu na construção do Estádio Mané Garrincha, em Brasília. No dia 11 de junho de 2012, o ajudante de carpinteiro José Afonso de Oliveira Rodrigues, 21 anos, caiu de uma laje no estádio.

Acidentes em outras arenas
Acidente fatais também aconteceram em obras de estádios que estão sendo construídos no Brasil mas que não serão utilizados para jogos do Mundial de 2014.

Em abril de 2013, um dos lances da arquibancada superior da Arena Palestra, futuro estádio do Palmeiras em São Paulo, desabou e o funcionário Carlos de Jesus, de 34 anos, morreu.

Três meses antes, um trabalhador de uma empresa terceirizada na construção da Arena Grêmio, em Porto Alegre, morreu após sofrer uma descarga elétrica. Em outubro de 2011, José Machado, que trabalhava na construção da Arena Grêmio morreu atropelado quando atravessa a rodovia que separa o estádio e o dormitório dos operários.

Mesmo não sendo usada para jogos da Copa de 2014 a Arena Grêmio recebeu incentivos governamentais por parte do governo do Rio Grande do Sul e teve o mesmo valor de isenção de ICMS (R$ 30 milhões), que a obra no Beira Rio, o estádio do rival, o Internacional.

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