A construção ou reforma dos 12 estádios para o mundial de futebol custaram R$ 8,384 bilhões, segundo o balanço final do Grupo Executivo da Copa 2014 do governo federal, publicado no dia 24 de dezembro. O Mané Garrincha, o Maracanã e a Arena São Paulo, os três estádios mais caros, correspondem sozinhos por 42% desse valor.
Os estádios mais baratos foram o Beira Rio, em Porto Alegre, e a Arena da Baixada, em Curitiba, que custaram R$ 330 milhões e R$ 391,5 milhões, respectivamente.
Em relação a primeira previsão de gastos com as arenas para a Copa, divulgado em janeiro de 2010, esse valor representa um aumento real de 9,16%. Naquela época o Morumbi ainda era o estádio previsto para receber os jogos em São Paulo.
A participação do investimento privado nos gastos com as arenas foi baixa, apenas 7,2%. Uma participação muito distante da previsão que o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, fez quando o Brasil foi escolhido para sediar a Copa, de que a maioria dos recursos seriam privados.
Os governos locais foram os que mais gastaram com as arenas da Copa, contribuindo com 47%. Os 45,8% restantes foi fruto de financiamento de agência do governo federal, principalmente do BNDES.
O balanço do governo federal também destaca a certificação ambiental das arenas, uma das exigências do BNDES para liberar os recursos de seu programa de financiamento para os estádios. Com a recente certificação da arena de Brasília, oito estádios já conseguiram certificação Leed, a principal certificação de construção sustentável do mundo, incluindo o Mineirão, que foi a primeira arena a conseguir o nível mais alto da certificação.
Os quatro estádios ainda não conseguiram a certificação são: Arena Pantanal, em Cuiabá, Arena da Baixada, em Curitiba, Arena das Dunas, em Natal e Itaquerão, em São Paulo.
Por meio de sua assessoria de imprensa, o BNDES informou que todas a arenas ainda podem regulamentar a questão da certificação ambiental. “A exigência do Banco é de que a certificação seja emitida após a contratação, em um período de até 12 meses após o término do prazo de utilização dos recursos. Todas as arenas estão, portanto, dentro do prazo regulamentar para cumprimento desta exigência”, informou.
Custo dos Estádios da Copa do Mundo de 2014
Cidade | Previsão Jan/2010 (R$ mi) | Corrigido pelo IPCA (R$ mi) (A)* | Valor final Dez/2014 (R$ mi) (B) | Diferença (B-A) (R$ mi) | Modelo de Construção |
---|---|---|---|---|---|
Belo Horizonte | 426,10 | 568,84 | 695,00 | 126,16 | PPP |
Brasília | 745,30 | 994,97 | 1.403,30 | 408,33 | Público |
Cuiabá | 454,20 | 606,35 | 596,40 | – 9,95 | Público |
Curitiba | 184,60 | 246,44 | 391,50 | 145,06 | Privado |
Fortaleza | 623,00 | 831,70 | 518,60 | -313,10 | PPP |
Manaus | 515,00 | 687,52 | 660,50 | – 27,02 | Público |
Natal | 350,00 | 467,25 | 400,00 | – 67,25 | PPP |
Porto Alegre | 130,00 | 173,55 | 366,30 | 192,75 | Privado |
Recife | 529,50 | 706,88 | 532,60 | – 174,28 | PPP |
Rio de Janeiro | 600,00 | 800,99 | 1.050,00 | 249,01 | Público |
Salvador | 591,70 | 789,91 | 689,40 | – 100,51 | PPP |
São Paulo** | 555,00 | 740,92 | 1.080,00 | 339,08 | Privado |
Total | 5.704,40 | 7.615,32 | 8.383,60 | 768,28 |
PPP
Quando se considera a inflação, é possível perceber que metade dos estádios para a Copa 2014 teve redução em seu custo, como pode ser visto na tabela a cima. Merece destaque que os quatro estádios que apresentaram as maiores reduções (Natal, Salvador, Recife e Fortaleza) foram todos construídos em regime de Parcerias Público-Privadas (PPP).
Somente um estádio construído em regime de PPP não apresentou essa redução entre o valor final e o valor inicial após a correção da inflação: o Mineirão.
Quem não sabia que todos os estádios que foram construidos fora a Arena Corinthians não ia ser um elefante branco, todos nós sabíamos, menos esses políticos idiotas não sabiam, a Arena Corinthians em 23 jogos renderam 47 milhões de reais isso sim é dinheiro em caixa alguém ainda tem dúvida. Contra o San Lourenço será “Vai Corinthians” 1 x 0 San Lourenço. Um abraço a toda fiel corinthiana