Como organizar um mercado transparente, ético e justo na cadeia de fornecimento de produtos e serviços para a saúde foi o tema de seminário promovido pela Câmara Britânica de Comércio e Indústria no Brasil (BRITCHAM) no último daí 28/5.

Durante as palestras do evento, representantes de empresas, poder público, associações empresariais e organizações da sociedade civil apresentaram casos e exemplos práticos de como a iniciativa privada pode criar mecanismos de compliance e ajudar a combater a corrupção.

Umas dessas propostas são os Acordos Setoriais, uma metodologia em que empresas concorrentes de um mesmo ramo econômico estabelecem, voluntariamente, regras para coibir suborno, promover condições de mercado justas e transparentes e prevenir práticas de corrupção. Durante o evento, Marina Ferro, coordenadora de políticas pública do Instituto Ethos, apresentou a proposta do Acordo Setorial para Alta Tecnologia em Saúde, umas das ações desenvolvidas pelo projeto Jogos Limpos. Além das empresas de saúde, companhias de distribuição de energia também estão elaborando seus acordos. Os próximos setores serão Construção Civil e transportes.

Hamilton Caputo, representante do Tribunal de Contas da União, apresentou os mecanismos que o governo federal brasileiro vem adotando em suas compras para minimizar os riscos de irregularidades e contas superfaturadas. Já Denis Jacob apresentou a experiência da Becton Dickison, empresa do ramo de suprimentos e equipamentos para saúde, com o criação de seu programa de Compliance.

• A BRITCHAM disponibilizou em seu site todas as apresentações dos palestrantes, confira.

Além da Câmara Britânica, 16 organizações da área de saúde apoiaram o evento: Associação Brasileiras da indústria de Alta Tecnologia de Equipamentos, Produtos e Suprimentos Hospitalares; Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios; Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Implantes; Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial; Confederação Nacional de Saúde; Federação de Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo, Fênix- Associação Pró-Saúde Mental; Instituto de Complaince e Integridade Corporativa; Instituto de Estudos em Saúde Suplementar, Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo e Vigilância Sanitária Digital.