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Sindicatos de 10 das cidades-sede da Copa lançam pauta única de reivindicação

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Reunidos na semana passada, sindicatos dos trabalhadores em construção civil divulgaram uma lista de critérios que eles querem ser atendidos nos acordos entre as construtoras e os operários que trabalham nas obras dos estádios. As reivindicações serão entregues para à Secretaria Geral da Presidência da República; Ministério do Trabalho e Emprego; Confederação Nacional da Indústria (CNI) e todos os sindicatos patronais envolvidos.

Até agora já aconteceram 12 greves nas arenas cotadas para sediar jogos da Copa das Confederações de 2013 e da Copa do Mundo de 2014. Os trabalhadores cruzaram os braços para pedir desde aumento salarial até condições dignas de trabalho. Na reforma do Mineirão uma das paralisações precisou pedir que o consórcio responsável pela obra instalasse banheiros para os operários. Por parte do governo há um temor de que as obras para a Copa atrasem por conta das manifestações.

A pauta de reivindicação apresentadas pelos sindicatos no último dia 18 inclui os seguintes pontos: a) pisos salariais unificados; b) cesta básica de R$ 300; c) participação nos lucros e resultados de dois salários base; d) plano de saúde extensivo aos familiares; e) hora-extra de 80% de segunda a sexta-feira; 100% aos sábados; e 150% aos domingos e feriados; f) Garantia de organização por local de trabalho; g) adicional noturno de 50%; h) folga familiar de cinco dias úteis a cada 60 dias trabalhados; i) implantação de melhores condições de saúde e trabalho nas frentes de serviço; e j) contrato de experiência de 30 dias.

A reunião foi organizada pela Federação Internacional dos Trabalhadores da Construção e Madeira (ICM da sigla em inglês) que lidera no Brasil a campanha Trabalho Decente antes e depois de 2014. Participaram da reunião sindicatos de Brasília (DF), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP). Somente as organizações que representam os trabalhadores nas obras dos estádios de Belo Horizonte (MG) e Natal (RN) não estiveram presentes.

No mesmo dia em que os sindicatos brasileiros elaboravam sua pauta de reivindicação, o filipino Ambet Yuson, Secretário Geral da ICM, participou uma reunião com a Federação Internacional de Futebol (FIFA) para discutir temas vinculados à Copa do Mundo no Brasil, bem como propostas para evitar as péssimas condições já vivenciadas pelos trabalhadores do setor da construção no Qatar nos preparativos da realização do mega-evento esportivo neste país. Os resultados dessa reunião foram apresentados para os sindicatos presentes na reunião.

Uma resposta a Sindicatos de 10 das cidades-sede da Copa lançam pauta única de reivindicação

  1. parabéns, aos companheiros pela iniciativa todas obras ao existir é preciso ter dinheiro para construir a unica categoria que as outras dependem é a construçao civil nossos trabalhadores sao verdadeiros artistas só que após as construçoes são esquecidos e ignorados como a musica do ze ramalho. os opeerario que tem que ganhar mais do que as demais categorias ,pois o emprego é sazonail, ´e só se pode pedir melhorias quando existe emprego e todo dinheiro conquistado é bem pago, pois tem que trabalhar de baixo de chuva do sol quente ou seja trabalham a ceu aberto toda ajuda será pouca,pois a sociedade nos ignoram depois das obras prontas.

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