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O TCU lança a segunda edição da cartilha sobre Olimpíada

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Tribunal de Contas da União (TCU) lançou a segunda edição da cartilha O TCU e as Olimpíadas de 2016. A publicação reforça a sua preocupação com os prazos estabelecidos para os finais das obras e estima os gastos totais com os Jogos em R$ 37,5 bilhões.

A nova versão do documento apresenta um resumo das ações adotadas pelo TCU para acompanhar os processos envolvendo a preparação e a realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, além do resumo das ações de fiscalizações do tribunal.

A publicação consolida os dados apresentados até aqui pelos agentes envolvidos na organização dos Jogos, listando com os compromissos assumidos e as garantias oferecidas pelo Brasil bem como a previsão de investimentos para o evento. Na primeira versão da cartilha ainda não havia sido divulgada a Matriz de Responsabilidades da Olimpíada nem o Plano de Antecipação e Ampliação de Investimentos. Este último documento lista os investimentos públicos em ações não diretamente ligadas ao megaevento, como melhoria no transporte público, mas que constavam no Dossiê de Candidatura do Rio de Janeiro.

A publicação mostra, também, os processos do TCU concluídos e em andamento, como as auditorias nas obras de construção de linhas de alimentação de energia elétrica do Parque Olímpico da Barra e do Complexo Esportivo de Deodoro, bem como as obras de construção do Centro Olímpico de Tênis, do Velódromo Olímpico, do Centro de Handebol e do Centro Olímpico de Esportes Aquáticos.

Prazo apertado
Na cartilha, o tribunal mostra preocupação com o cronograma para a realização das obras das futuras instalações dos Jogos Olímpicos. Em determinado trecho está escrito que “o TCU verificou que os prazos para suas conclusões são muito curtos, o que representa risco para realização do evento, além de possibilitar aumento nos custos, comprometimento da qualidade e da segurança dessas construções”.

Investimentos totais
Segundo os dados da cartilha os Jogos Olímpicos de 2016 têm investimentos estimados, até este momento, em R$ 37,5 bilhões, que incluem recursos públicos dos três Entes Federados e parcela privada, para a execução de obras de infraestrutura urbana e esportiva, além de despesas para a realização do evento. Esse valor já inclui os valores da segunda versão da Matriz de Responsabilidades, que lista somente os investimentos em equipamentos esportivos, divulgados em junho deste ano.

Em sua versão atual a Matriz prevê 52 projetos ou ações, sendo que 37 projetos (71%) possuem valores e datas expressos, alcançando o montante de R$ 6,5 bilhões, um acréscimo de quase R$ 900 milhões ao valor divulgado em janeiro. Esse valor ainda deve subir, quando os demais projetos divulguem as estimativas de custo.

O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, o Rio 2016, também investirá 7 bilhões na organização do evento em questões como transporte, alimentação e treinamento de voluntários. A proposta do Comitê é que todos os seus gastos sejam cobertos por seus patrocinadores.

Veja a distribuição da previsão de investimento:

DocumentoValor previsto (em R$ bilhões)
Orçamento do Comitê Rio 20167
Matriz de Responsabilidades dos Jogos6,5
Plano de Antecipação e Ampliação de Investimentos (LEGADO)24
Total37,5

Dados referentes aos custos, cronograma e escopo aprovados. Licitação/RDC (para projetos de governo) ou Pedido de Proposta (Rio 2016 e privado) publicados.

 

 

 

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