Os operários da Vila Olímpica, zona oeste do Rio de Janeiro, retomaram as atividades nesta quinta-feira (17/4), encerrando uma greve que durou 13 dias. Na terça-feira (15), os cerca de 25 mil trabalhadores ligados ao Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Pesada Intermunicipal do Rio de Janeiro (Sitraicp), já haviam voltado ao trabalho após

Os operários da Vila Olímpica suspenderam a greve após acordo firmado entre o Sindicato da Construção Civil Leve (Sintraconst-Rio) e a concessionária da obra, a Rio Mais, para a antecipação de setembro para março de 2014, de forma retroativa, o reajuste do benefício de alimentação para R$ 200 mensais. O acordo foi firmado em audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

Construção pesada
Entre as obras paradas pelo Sitraicp, várias estão, ou estiveram, na lista de investimentos para os megaeventos, entre elas a Transcarioca, a Transolímpica, o Porto Maravilha, a extensão da Linha 4 do metrô, para a zona sul e Barra da Tijuca, além da reforma do Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão. A greve durou entre 7 dias.

Os trabalhadores na construção pesada suspenderam a greve após acordo com sindicato patronal também durante audiência no TRT, no centro da cidade. Foi acordado reajuste salarial de 9% e vale-refeição mensal de R$ 310. O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Construção Pesada Intermunicipal do Rio de Janeiro havia feito contraproposta de 10% e, Nilson Duarte Costa, adiantando que o salário médio da categoria é R$ 1,5 mil mensais R$ 300 de vale-refeição. “Não ficamos muito satisfeitos, não, mas voltamos ao trabalho amanhã (15). Os R$ 310 é para compensar o não pagamento integral das horas extras”, comentou o presidente do sindicato.

Já o presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon), Rodolfo Tourinho Neto, destacou que o sindicato fez concessões importantes ao passar o valor do vale-refeição de R$ 230 para R$ 310.